Economia Solidária RJ
Para que servem as Redes ?
As redes solidárias oferecem apoio logístico e de cooperação econômica para ajudar a articular empreendimentos econômicos solidários. O papel das redes é conectar os vários elos da cadeia produtiva ou mesmo reunir integrantes de um mesmo segmento. Com esse suporte, cooperativas e associações se interligam e as redes podem se estender por vários estados.
Um exemplo é a Justa Trama, que trabalha com fios de origem orgânica. A rede atua desde a produção do algodão, no Nordeste, até a confecção da malha e das roupas no Sul do Brasil. As peças utilizam ainda pigmentos e acessórios (como botões, produzidos na Amazônia). Estão incluídos no processo de produção agricultores, fiadores, tecedores, coletores e beneficiadores de sementes e costureiras, que também são proprietários da marca.
Já a rede Ecovida reúne cerca de 200 grupos de agricultores, além de organizações não-governamentais e cooperativas de consumidores comprometidos com a agroecologia na região Sul. Participam também da Ecovida pequenas agroindústrias e comerciantes.
As redes buscam estimular o intercâmbio e a articulação entre grupos econômicos solidários.
A medida que empreendimentos solidários se articulam em Rede, apoiando e fortalecendo a circulação do fazer colaborativo, uma outra prosperidade começa a acontecer, contagiando a vizinhança, modificando os modos de vida no território, hoje ainda submetido a lógica competitiva. A participação nas decisões econômicas passa a fazer parte do dia-a-dia das pessoas que agora sentem-se motivadas a opinar nas decisões políticas, ao invés de ver seu tempo e energia produtiva total e exclusivamente dedicado ao trabalho em troca de salário.
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Rede de Educadores Populares em Economia Solidária (REPES) - A REPES é uma rede constituída a partir das formações ocorridas no Projeto Centros de Formação e Apoio a Assessoria Técnica em Economia Solidária (CFES), uma parceria entre a então Secretaria Nacional de Economia Solidária e o Instituto Marista de Solidariedade. O projeto possibilitou a formação de educadoras/es populares em economia solidária, que agora estão se organizando em rede para reproduzir seus conhecimentos.
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Rede Ecológica - A REDE ECOLÓGICA é um movimento social que visa a fomentar o consumo ético, solidário e ecológico. É constituída de grupos de consumidores que realizam compras coletivas diretamente de pequenos produtores agroecológicos / orgânicos, o que viabiliza a compra desses produtos a preços acessíveis e, ao mesmo tempo, apoia as iniciativas desses produtores. Nascida em outubro de 2001, a partir da iniciativa de alguns moradores no bairro da Urca, a Rede Ecológica possui atualmente diversos núcleos, a maioria em bairros da cidade do Rio de Janeiro, mas alguns em cidades vizinhas.
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A Rede de Economia Solidária e Feminista é um desdobramento do projeto Brasil Local: Economia Solidária e Economia Feminista (2010/2012), parceria da Senaes (Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho) com a Guayí. Esse projeto mapeou mais de 300 empreendimentos de economia solidária (EES) compostos por mulheres em nove estados nas cinco regiões do país – RS, PR, SP, RJ, DF, PA, CE, RN, PE –, que permitiu construir um diagnóstico da realidade desses empreendimentos e da condição das mulheres no interior dos processos da Economia Solidária.
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A Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Rede de ITCPs) é formada, atualmente, por 41 incubadoras cujo objetivo é apoiar a formação e consolidação de empreendimentos de economia solidária, bem como prestar assessoria e formação a grupos já consolidados.
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JUVESOL - Juventudes e Economia Solidária é uma mobilização e articulação de pessoas, empreendimentos de economia solidária, organizações da sociedade civil, movimentos e redes em todo o Brasil que atua motivada a questionar e transformar a realidade predominante no mundo do trabalho para os jovens, lutando para construir um panorama social mais justo e solidário.